Na Superplayer & Co acreditamos que o trabalho deve ser muito mais do que o nosso ganha pão. Estou certo que o objetivo de todas as pessoas é ser feliz. Considerando que passamos metade da nossa vida acordada trabalhando, não há sentido algum em vendermos essa fatia enorme do nosso tempo apenas para termos dinheiro para aproveitar os outros 50%. É fundamental que nosso trabalho também seja fonte de felicidade. Foi com esta convicção que neste ano a Superplayer & Co declarou explicitamente o objetivo de ser a empresa mais feliz do mundo.
Propósito da Superplayer & Co:
“Desafiar a forma tradicional de fazer negócios, provando, a partir de uma cultura happiness-centric, que é possível construir negócios inovadores altamente rentáveis.”
Visão Superplayer & Co:
“Ser reconhecida por unir os mais altos níveis de felicidade de colaboradores e clientes, produtos que surpreendem pela sua qualidade e retorno financeiro sustentável.”
É importante, no entanto, definirmos o que é Felicidade. Muitas pessoas confundem felicidade com animação ou diversão. Para gente, felicidade está muito mais ligado ao termo grego Eudaimonia, que poderia ser traduzido por “plenitude” ou por “sentir-se completo”. A felicidade madura abarca todos os sabores da vida, desfrutando, obviamente, dos momentos positivos, mas também experienciando as frustrações e tristezas de forma saudável, tranquila e engrandecedora.
A pergunta de um milhão de dólares, no entanto, é: Como uma empresa pode promover a felicidade para o seu time? Isto porque, embora a felicidade seja o objetivo de todos, sabemos que as coisas que fazem as pessoas felizes são bastante individuais, não?
De fato, as pessoas gostam de coisas diferentes, porém a partir da leitura de dezenas de estudos, artigos científicos e experimentos identificamos elementos que, em pesos diferentes para cada indivíduo, estão altamente correlacionados com o nível de felicidade das pessoas. Estes elementos são a base para que as pessoas possam ser felizes da sua maneira. A partir daí criamos o framework Superplayer & Co para uma empresa feliz.
O primeiro ponto fundamental para a felicidade das pessoas é sentir que tudo está sob Controle. Pensando no ambiente de trabalho, elementos que fazem as pessoas se sentirem no controle são: a) Tenho as ferramentas necessárias para realizar o meu trabalho, b) Tenho habilidade para vencer os desafios confiados a mim, c) Consigo dar conta das minhas demandas dentro do meu horário de trabalho, d) Tenho autonomia para fazer as coisas da forma como acho melhor, e) Entendi o que é esperado de mim, f) Sou ouvida pelo meu líder / empresa, g) Concordo ou confio nas decisões da liderança.
O segundo ponto é o senso de Progresso. Todas as pessoas buscam sentir-se progredindo em suas vidas. No ambiente de trabalho, as expectativas das pessoas com relação a progresso são: a) Estou aprendendo (desafios, treinamentos), b) Estou sendo reconhecido pelo meu trabalho (elogios, promoções), c) Estou crescendo em termos financeiros.
O terceiro ponto do nosso framework é o senso de Conexão com o grupo e com a própria empresa. No nível corporativo, podemos listar: a) Gosto dos meus colegas de trabalho no nível pessoal, b) Me divirto trabalhando, c) Partilho dos valores da empresa, d) Concordo com a estratégia da empresa, e) Os produtos ou a marca da empresa conversam com a minha marca pessoal.
Por último, o senso de Propósito: a) O propósito da empresa me motiva, b) Entendo como o meu trabalho do dia-a-dia contribui para o propósito final da empresa, c) Tenho orgulho do trabalho que eu realizo.
A partir deste framework conseguimos estabelecer de forma tangível os pilares fundamentais de sustentação do ambiente de felicidade da Superplayer & Co e, assim, definir uma série de comportamentos, símbolos e sistema (elementos fundamentais de construção de Cultura Organizacional) que promovam estes quatro pontos.
Isto, no entanto, é assunto para um próximo post. Se você tem mais interesse em saber sobre quais são estas ações práticas, inscrevam-se em nossa newsletter ou ative as notificações.
Gustavo Goldschmidt
CEO da Superplayer & Co